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domingo, 16 de outubro de 2011

Heróis Existem?

(Texto de reflexão sobre Steve Jobs, por Válter Mattos)

Se existem indivíduos raros que, pela coragem (desprezando sérios riscos pessoais, por exemplo), lideram, incontestavelmente, processos difíceis na busca de soluções para eventos que muitos já davam como perdidos, e, se por ventura, estes eventos se confirmando, gerariam graves danos a uma grande maioria de pessoas, estes indivíduos poderiam, sim, serem classificados como heróis. Que não é o caso de Steve Jobs (1955-2011).

Uma das definições que o “Aurélio” dá para “mito” é: “(...) Representação de fatos ou personagens reais, exagerada pela imaginação popular, pela tradição, etc.”. Pela minha experiência, enquanto intelectual das Ciências Humanas, afirmo que muita das vezes a existência de mitos contribuem para uma distorção da realidade. Jobs, morto por um câncer recentemente, está se transformando em um mito; alguém que, pela sua pertinente fama de tecnólogo, está tendo sua figura pública potencializada para além da capacidade de criar novos mecanismos midiáticos. Isso não basta para que o fundador da Apple (junto a outras pessoas) seja transformado em uma espécie de guru-herói da nova geração.

Imaginemos que os nossos jovens, a partir de então, passem a ultrapassar os limites de velocidade nas estradas e, para não serem multados, arranquem as placas de seus carros; a estacionar nas vagas destinadas aos cadeirantes; e a humilhar, aos berros, os funcionários nos corredores de suas empresas. Este era Steve Jobs, o zen-budista. Mas, por incrível que pareça, isso não é nada diante do que sua empresa, com seu consentimento, fez e continua fazendo na China. Como boa parte das indústrias de hardware do Ocidente capitalista, a Apple instalou unidades de produção em países da Ásia, buscando mão-de-obra bem mais barata, ou seja, como todo bom capitalista, não se incomodou com o fato do nível de exploração sobre os trabalhadores ser grande naquela região, desde que a taxa de lucro também o fosse. A Apple chinesa tem o maior índice de suicídio da região, dado pelo alto nível de stress provocado pelo intenso processo produtivo.

Em um mundo caminhando para uma crise econômica aguda, onde as consciências começam a perceber que as megaempresas (bancos, indústrias, etc.) têm uma parcela significativamente grande nesta crise e, portanto, no sofrimento dos mais pobres, vêm algumas pessoas em público e tentam transforma Steve Jobs naquilo que ele não é: uma referência positiva para as novas gerações. Existe um historiador inglês, muito conceituado, Eric Hobsbawm, que nos ensina que os mitos precisam ser destruídos quando estão nascendo. É o que defendo. Neste caso específico, precisamos desmitificar a “canonização” de Steve Jobs, um homem que, quando vivo, tinha um caráter duvidoso. E, enquanto empresário, era inescrupulosamente ganancioso e ávido por lucros, mesmo que isso representasse a vida de alguns trabalhadores; portanto, mesmo que tenha idealizado o iPad, não podemos isentá-lo desta gravíssima culpa social.

3 comentários:

  1. Com certeza, Jobs não era herói. Até mesmo do ponto de vista tecnológico, ele não criou nada -- apenas aperfeiçoou técnicas que já existiam. Pior ainda quando a mídia divulga as lições de vida que Jobs queria nos dar. Sujeito ganacioso, que usava o trabalho de crianças asiáticas para lucrar e ifernizou tanto seus funcionários que sua empresa tinha o maior índice de suicídios do planeta. Um cara assim não pode ser modelo para ninguém.

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  2. Corrigindo: ... ganancioso ...infernizou.

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  3. olá ! . eu sou o Aluno Jackson do Carmo Caetano da turma 162 .
    passando só p. dar um alô!!!
    ê avisar que estou lendo e vendo a melhor forma , p. postar um bom comentario sobre os textos

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Karina na Alerj

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Nossa Professora de Português do Peja II, Karina (e também Coordenadora), na Alerj com seus alunos do turno da tarde.

Trabalho de Português - Professora Karina

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Uma História

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