QUEM SOMOS

Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, Brazil
Alunos, Professores e Profissionais do Peja do Ciep Rubens Gomes - Costa Barros.

Visão Panorâmica do Rubens

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Nosso Ciep visto de cima.

Nossa Escola

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Construindo o Amanhã, com os Sonhos de Hoje e a Luz de Sempre...

O Peja do Rubens no Palácio da Cidade

O Peja do Rubens no Palácio da Cidade
Os Professores Izidro e Válter com a Coordenadora da 6ª CRE, Rejane Faria, e a Secretária de Educação do Município do Rio de Janeiro, Claudia Costin, no 1º Seminário Internacional de Educação Matemática (23/10/2011)

Busca e pesquisa na internet

PROJETO: "A Cidade do Rio de Janeiro, uma outra Geo-História não contada: Costa Barros, Barros Filho, Grande Acari e Adjacências".


Projeto em andamento com os alunos do Peja I (Turmas: 151, 152, 161, 162) - Ministrado pelo professor de História e Geografia, Válter Mattos.

Educação por Projetos

Aprendizagem por Projetos

História e Geografia

PROPOSTAS PARA PROJETO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
EDUCAÇÃO BÁSICA – 2º SEGMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Os homens fazem a sua própria história, mas não a fazem segundo a sua livre vontade; não a fazem sob circunstâncias de sua escolha e sim sob aquelas com que se defrontam diretamente, legadas e transmitidas pelo passado.(Karl Marx)
Introdução
Ao ver as publicações e trabalhos de áudio-visual sobre a Geografia e História da Cidade do Rio de Janeiro, voltados para o corpo docente de regiões periféricas e populares deste Município, muito nos incomoda perceber que as informações concentram-se, quase que exclusivamente, nos aspecto históricos e geográficos dos bairros mais abastados economicamente, como Tijuca, Centro e Zona Sul. Temos plena consciência da importância, política, histórica, geográfica, social e econômica desses lugares; porém, onde fica a importância dos outros lugares?
Percebemos que os alunos sentem certa dificuldade de se concentrar nas informações destes relatos. Qual será o motivo? Quem não já se flagrou, ansioso, quando olhava as fotos de um determinado evento (festas de casamento e aniversário, encontros com amigos, churrascos, passeios em grupo, etc.), esperando a vez de se ver numas destas fotos? Parece que as outras fotografias não têm muita importância; o que importa é se vê reproduzido numa delas. “Narciso acha feio o que não é espelho”. Talvez o poeta não tenha percebido que todos nós, vistos mais de perto, temos um pouquinho de Narciso. Nossos alunos não se enxergam no que lhes é contado nos diversos materiais didáticos sobre a História e a Geografia do Rio de Janeiro, quiçá porque não estão neles; ou, se estão, ninguém conta.
Tema

A Geografia e a História, não contada pelos órgãos oficiais e seus materiais didáticos, dos bairros dos alunos do PEJA do Ciep 06.25.204 Rubens Gomes: Costa Barros, Barros Filho, Grande Acari e Adjacências.
Quando da utilização de matérias didáticos (escritos e audiovisuais) sobre a História e a Geografia da Cidade do Rio de Janeiro, tentaremos compartilhar esta nossa observação, feita na Introdução, em sala de aula com nossos alunos. É nossa finalidade inicial fomentar, nestes alunos, a formalização da identificação deste não pertencimento a uma História e Geografia que lhes é contada. A princípio, incentivaremos a verbalização deste aspecto; caso percebamos um feedback, partiremos para a construção de textos, visando aproveitamento futuro.

Objetivos

Pretendemos, com este projeto, desenvolver a curiosidade de nossos alunos sobre os temas da História e Geografia, a partir do conhecimento de uma Geo-História mais próxima do mundo destes alunos. Outro objetivo é tentar desenvolver a auto-estima dos alunos através da valorização, no eixo espaço/tempo, de suas localidades. Por último, também é interesse que estes alunos produzam o seu próprio conhecimento, posto que elaboraremos um material didático, escrito e de áudio-visual, contando a História e Geografia de suas localidades.

Quadro Teórico
Definiremos nossa pesquisa dentro de dois critérios.

Examinar / Esclarecer:
Como ponto de partida, gostaríamos de definir nossa pesquisa como pré-experimental, na expressão de Antônio Carlos Gil[1]. E, como tal, apresenta, a nosso ver, pré-requisitos iniciais de uma pesquisa experimental, isto é:
1º – determinaremos nosso objeto de estudo e trabalho (apresentado mais acima) junto e com os alunos;
2º – em seguida selecionaremos duas variáveis que, acreditamos, sejam capazes de influenciar este objeto; a primeira variável é a que condiciona atualmente o objeto de estudo, e a segunda será o experimento que realizaremos sobre este objeto;
3º – e, por último, demarcaremos as formas de controle e de observação dos efeitos que a segunda variante produzir no objeto.
O objeto de estudo, em verdade, sob a primeira variável, encontra-se em condições não experimentais; e, em tais condições, apresenta um determinado comportamento – já anunciado anteriormente, ou seja: a primeira variável é a não constatação do universo geo-histórico de nossos alunos na produção didática sobre a Cidade do Rio de Janeiro; o objeto de estudo é o comportamento destes alunos em relação a este material didático. Nestas condições, constata-se que os alunos apresentam um interesse pequeno sobre o que lhes é ensinado. A segunda variável é a inclusão deste universo dos alunos no conteúdo do citado material didático.

Participar / Transformar:
Também gostaríamos de definir nossa pesquisa como pesquisa participante, pois além da intenção que exista, quando da investigação e confecção do trabalho em questão, uma interação professor e aluno (orientador/pesquisador – pesquisador/orientado), gostaríamos também de ver em ação a capacidade dos alunos de realizarem uma tarefa, a princípio, complexa. É a valorização do fazer e não somente do contemplar. É a ação humana valorizada; mas do que isso, é a aceitação, enquanto algo importante, da ação de classes desprovidas das benesses econômicas, que, no entanto, produzem. O saber popular, pela atividade do trabalho, sempre foi capaz de se contrapor ao saber dominante. O labor humano, muito mais freqüente em classes exploradas (a maioria da população), se utiliza de uma complexidade mental e cultural para manipular e adaptar os elementos da natureza e assim fazer que seus grupos e classes sobrevivam e se reproduzam na sociedade. Seria estranho pensar, então, que as classes populares sejam incapazes de produzir uma informação cultural considerada mais “complexa”; e que tal tarefa ficaria a cargo da cultura das classes dirigentes, as mais preparadas.
Os trabalhadores encontram-se em situações mais difíceis e desfavoráveis; pois, devido a luta pela sobrevivência, precisam priorizar coisas concretas, o que compromete um pensar e um fazer sobre coisas mais subjetivas e abstratas, sobretudo se comparadas às necessidades reais que são obrigados a enfrentar. Trabalhos como estes podem oferecer a oportunidade de fazerem algo para além da importantíssima tarefa de promoverem sua sobrevivência. Tornando-se também muito importante a produção de seu próprio conhecimento, instrumento indispensável para a formação de uma consciência transformadora – de suas vidas como indivíduos e como classe.

Hipótese

Observamos, empiricamente, o seguinte obstáculo didático em sala aula: a dificuldade de concentração, e, conseqüentemente, de entendimento dos alunos de áreas periféricas da Cidade do Rio de Janeiro em relação aos relatos históricos e geográficos da mesma Cidade, quando estes se concentram, prioritariamente, em áreas mais “nobres”.
A partir desta observação, temos uma questão-problema:
Será que pelo fato de, em tais produções de áudio-visual, não constarem informações acerca das regiões mais afastadas do Centro da Cidade, em que vivem nossos alunos, o grau de interesses destes para o que é apresentado é pequeno?
A partir desta questão-problema, temos uma possibilidade de resposta, ou afirmação provisória a ser testada, ou seja, nossa hipótese central:
Podemos aumentar o interesse dos alunos, oriundos das classes populares e de regiões periféricas, por História e Geografia, inserindo estes alunos, e seu mundo, no material didático destas áreas do saber formal.
Metodologia

Como nossa pesquisa se pretende uma espécie de “embrião” de uma futura pesquisa experimental, teremos como procedimento de atuação os mesmos expedientes. Como tentativa de controle do que será experimentado, criaremos as seguintes ferramentas de trabalho:
1º. Para realização da pesquisa histórica e geográfica da região
A – Procuraremos (professor e alunos) as mais variadas fontes (escrita, iconográfica, entre outras) sobre a história e geografia da região, em órgãos públicos, imprensa e internet.
B – Elaboraremos vários modelos de questionário para que os alunos façam pesquisas junta à população da região, como vizinhos, principalmente os mais antigos moradores, comerciantes, amigos, parentes, etc.
C – Verificaremos, com a escola, quais as informações ela pode nos fornecer.
2º. Para análise e confecção do material coletado (divulgação mídia / comunidade)
A – Produzir, com os alunos, uma racionalização cronológico-espacial do material coletado em forma de textos e relatórios, explicativos e conclusivos, usando todas as fontes encontradas e consideradas válidas.
B – Confeccionar um livro ou revista desta racionalização textual e, usando todo o material disponível (textos e imagens), divulgar o trabalho para, no mínimo, toda a comunidade envolvida e, se possível, para a mídia de um modo geral.
C – Da mesma maneira, criar um site que reproduza, na rede, o material escrito – com os mesmos objetivos.
3º. Para aferição dos resultados do trabalho nos alunos (divulgação mídia / meio acadêmico)
A – pediremos para que os alunos, individualmente, façam uma redação sobre o que eles acham das disciplinas de História e Geografia. Estas redações seriam realizadas antes da pesquisa e os alunos não colocariam seus nomes, para que não fossem constrangidos a falar o que não sentem, em respeito ao professor; mesmo assim, professores de outras áreas nos ajudaram a encontrar “subtextos” de crítica às matérias em questão.
B – estes alunos também farão uma avaliação de conteúdo de História e Geografia antes da realização da pesquisa, de assuntos em geral e de assuntos relacionados especificamente ao tema da pesquisa.
C – procuraremos, na medida do possível, verificar as notas dos alunos, em História e Geografia, nos anos anteriores.
D – ao final do projeto, faremos novas avaliações de conteúdo como os mesmos critérios e grau de dificuldade – com perguntas diferentes – do item B.
E – e, por último, precederemos a coleta de informações que deixe explicito o grau de satisfação ou insatisfação, dos envolvidos com o projeto, com as matérias de História e Geografia, com o tema, com a pesquisa, etc...
[1] Gil, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. SP: Atlas, 2002, p. 48: “A pesquisa experimental constitui o delineamento mais prestigiado nos meios científicos. Consiste essencialmente em determinar um objeto de estudo, selecionar as varáveis capazes de influenciá-lo e definir as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto. (... ) Há, ainda, pesquisas que, embora algumas vezes designadas como experimentais, não podem a rigor, ser consideradas como tal. É o caso dos estudos que envolvem um único caso, sem controle, ou que aplicam pré-testes e pós-testes a um único grupo. Essas pesquisas apresentam muitas fraquezas e melhor será caracterizá-las como pré-experimentais (Campbell, Stanley, 1979).
(...)
Obs.: Este texto é apenas um trecho do projeto original...
Professor Válter Mattos.

Karina na Alerj

Karina na Alerj
Nossa Professora de Português do Peja II, Karina (e também Coordenadora), na Alerj com seus alunos do turno da tarde.

Trabalho de Português - Professora Karina

Trabalho de Português - Professora Karina
História em quadrinhos de nossos alunos

Trabalho de Português - Professora Karina

Trabalho de Português - Professora Karina
História em quadrinhos de nossos alunos

Trabalho de Português - Professora Karina

Trabalho de Português - Professora Karina
História em quadrinho de nossos alunos

Trabalho de Português - Professora Karina

Trabalho de Português - Professora Karina
História em quadrinhos de nossos alunos

Trabalho de Português - Professora Karina

Trabalho de Português - Professora Karina
História em quadrinhos de nossos alunos

Trabalho de Português - Professora Karina

Trabalho de Português - Professora Karina
História em quadrinho de nossos alunos

Trabalho de Português - Professora Karina

Trabalho de Português - Professora Karina
História em quadrinhos feito por nossos alunos

Uma História

Uma História
Nosso Ciep sempre foi um lugar prazeroso para se socializar. Foto do Rubens Gomes quando ainda era um campo de futebol da comunidade.

Participantes